quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Sister Studios - Mariana Quadros



Neste post trazemos nossa mini-entrevista com Mariana Quadros (Santos - SP) representante brasileira dos Sister Studios FCBD desde 2010 e fundadora do grupo Pandora ATS.


Essas instituições, grupos ou pessoas tem em comum uma diplomação concedida por Carolena Nericcio de propagador do seu estilo de dança. Este diploma pode ser obtido através de ciclos extensivos de aulas no estúdio do Fat Chance Bellydance em São Francisco (CA) ou em cursos intensivos, que são oferecidos diversas vezes ao ano em diferentes instituições de dança ao redor dos EUA e recentemente em alguns países da europa. Este diploma compreende os cursos do General Skills (formação básica para bailarinas) e o Teacher Training (formação básica para professores) e a aprovação pessoal de Carolena para o título. Os Sister Studios se comprometem a ensinar com fidelidade o sistema ATS de improvisação coordenada.

Vamos à entrevista!!

ATS e ITS: Como você chegou a decisão de tirar a certificação? Como foi o precesso?
Mariana: Decidi tirar o certificado porque tinha feito um workshop com a Carolena em 2008 e fiquei muito impressionada com ela, com a bagagem que ela tem e a forma super precisa e concisa que ela tem de ensinar, existe toda uma lógica e mecânica elaboradas por trás de cada passo, de toda a estrutura do ATS, e isso me encantou demais. Senti que era uma base muito sólida para qualquer coisa e que se tinha alguém de quem eu gostaria de aprender mais, essa pessoa era ela. Daí decidi fazer o General Skills em 2010, só que queria fazer em seguida o Teacher Training, mas em São Francisco já tinham acabado as vagas para o TT desde o começo do ano, porque ele comporta apenas metade do número de pessoas que o GS. Daí não consegui fazer no estúdio do Fat Chance, mas fiz os dois em Highland, em outro estúdio.



ATS e ITS:
Como você definiria a sua experiência pessoal com o ATS? O que te acrescentou como bailarina/artista/pessoa?
Mariana: O ATS me acrescentou muito como bailarina, porque eu nunca tinha conseguido alcançar aquela estética das linhas e dos movimentos dele antes de fazer o curso. E depois de entender como é, você vê que é tudo tão específico que se torna realmente muito difícil conseguir um resultado perfeito sem entender as técnicas que estão por trás, porque não é o tipo de coisa que eu conseguia copiar vendo de fora. Então nesse sentido foi como uma cortina se abrindo. Como professora, acho que me acrescentou mais ainda! E como artista, bailarina e tudo mais, estar em um grupo de ATS e deixar de ser o foco principal em benefício de um todo é beeeeem diferente de dançar solo. De repente não importa mais tanto se seu braço não está numa posição tão perfeita quanto você gostaria, e sim se todo mundo consegue fazer o arabic no mesmo ritmo e sem perder a música, ou fazer a troca de formações de maneira fluída, sabe? rsrsrs É uma sensação totalmente diferente e até um pouco libertadora na minha opinião!

ATS e ITS: Como tem sido a experiência com o grupo de ATS Pandora?
Mariana: Tranquila e muito divertida. Já éramos todas amigas, o que ajuda muito... Queria mesmo que o grupo tivesse um ar informal, sem grandes pressões. Para mim ainda é um experimento, vamos devagarinho e sem pretensões, prefiro que não saia tudo perfeito mas preservemos a leveza e a diversão do que estar em um grupo em que tudo sai perfeito porém duro, sem fluidez. Acho que o ATS tem essa proposta desde a raiz, de não ser uma coisa pretensiosa.


ATS e ITS: Alguma consideração sobre a importância do ATS para a formação das tribalistas em geral?
Mariana: Bom, continuo considerando que o ATS é fundamental para qualquer estudante de tribal. Não é que precisa saber o nome e o tempo de todos os movimentos, mas precisa estudar para conhecer o básico, o funcionamento geral, os "comos e porquês". Acho engraçado como ainda ouvimos argumentos do tipo "mas tal bailarina gringa não dança ATS, e blá-blá-blá...", mas é óbvio que em termos de contexto qualquer bailarina americana tem muito mais contato com o ATS do que nós aqui; para muitas delas, o Fusion não foi uma opção pensada, mas sim uma coisa que surgiu num fluxo natural. O fato de terem ou não estudado com Carolena é irrelevante, pois quando se está no berço do movimento (tribal) não se precisa correr atrás de informações, as coisas surgem por osmose. Todas sabem o que é um egyptian e como funciona uma improvisação coordenada em grupo. É só uma questão de conhecer e honrar as raízes da dança que você se propõe a representar.

ATS e ITS: Deixe aqui os links do seu site e de um vídeo do Pandora.
Mariana: Site: www.marianaquadros.com
Blog: http://marianaquadrostribal.blogspot.com/
Vídeo do Pandora: http://www.youtube.com/watch?v=DM4oxUs4vVY



Agradecemos à Mariana e o Pandora pela gentileza e companheirismo na divulgação do ATS no nosso país!

bjokas à todas!!!

2 comentários:

  1. Brigada pela entrevista Aline! Em vez de "família restart" temos "família ATS"! rsrsrs Bjinhos!!!

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  2. adorei a mini entrevista! Acredito que toda bailarina que se propõe a fazer tribal fusion deveria entender os mecanismos básicos do ATS, pois o fusion surgiu dele. Não que seja necessário dançar e fazer os dois estilos, mas como disse Mariana,"É só uma questão de conhecer e honrar as raízes da dança que você se propõe a representar" ....continuem escrevendo meninas!

    beijos!!!

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