terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Sister Studios - Carovana Tribale
Como prometido no último post inicio algumas postagens sobre os Sister Studios do FCBD.
Essas instituições, grupos ou pessoas tem em comum uma diplomação concedida por Carolena Nericcio de propagador do seu estilo de dança. Este diploma pode ser obtido através de ciclos extensivos de aulas no estúdio do Fat Chance Bellydance em São Francisco (CA) ou em cursos intensivos, que são oferecidos diversas vezes ao ano em diferentes instituições de dança ao redor dos EUA e recentemente em alguns países da europa. Este diploma compreende os cursos do General Skills (formação básica para bailarinas) e o Teacher Training (formação básica para professores) e a aprovação pessoal de Carolena para o título. Os Sister Studios se comprometem a ensinar com fidelidade o sistema ATS de improvisação coordenada.
Inaugurando a série contaremos com uma mini-entrevista com Isabel de Lorenzo, bailarina brasileira residente em Roma, Itália que desde 2009 vem ao Brasil ministrar workshops e master-classes em ATS em diversas capitais (no Rio de Janeiro participou do primeiro Hafla Tribal em 2009 e em 2010 foi Convidada Internacional do Festival Tribes Brasil 3) e que possui um sister studio em Roma e o grupo Carovana Tribale de ATS.
Vamos à entrevista!!!
ATS e ITS: Quando a Carovana foi criada? Como foi o processo?
Isabel: A Carovana Tribale nasceu em Roma, Itália, em 2003, da união de três amigas dançarinas em torno do estudo do Tribal Bellydance no formato proposto por Carolena Nericcio, dançarina e extraordinária criadora que vive em São Francisco, USA. Após os primeiros meses de estudo através de videos e correspondencia com Carolena, decidimos formar a troupe e iniciar a divulgar o American Tribal Style na Itália. Eu e minha sócia Lara Rocchetti (na mesma época, abrimos juntas o centro de danças étnicas San Lo') vinhamos de uma formaçao em dança oriental clássica, de modo que passar da liberdade formal de uma dança popular, frequentemente realizada em solos, como a dança do ventre, aos esquemas codificados de uma dança mais formal como o American Tribal Style foi um longo processo, que envolveu anos de estudo, treinamento, ensino e divulgaçao. Como dançarinas profissionais, precisavamos não somente transformar nossos codigos corporais, mas também criar um público interessado em estudar e apreciar esta nova dança, para que pudéssemos nos estabelecer profissionalmente como dançarinas no estilo tribal.
ATS e ITS: Quantos membros integram a Carovana?
Isabel: A Carovana Tribale nesses anos passou por várias formações. Atualmente é dirigida por mim e conta outras cinco integrantes. Nossa idéia é sempre ter um núcleo profissional ao qual podem se agregar dançarinas semi-profissionais que contribuam ao estatuto de "cidadãos dançantes" que é a base teórica do meu projeto na dança em geral.
ATS e ITS: Quais os principais festivais q a Carovana Participou?
Isabel: Já participamos a muitos eventos teatrais e festivais na Itália. Este ano tivemos nosso primeiro evento internacional, o Gypsy Dance Fest (Madrid, outubro 2010) e estamos nos preparando para o BellyFusions (Paris, janeiro 2011). E acabamos de encerrar um grande encontro europeu, o Roma Tribal Meeting (Roma, novembro 2010), que contou com a participação de troupes e solistas de varios países, e foi coroado com presença do grupo musical Helm, de São Francisco (USA), representando as origens do movimento Tribal.
ATS e ITS: Quais as suas principais influências étnicas e musicais?
Isabel: As influencias do American Tribal Style vão das danças do Norte da Índia ao Flamenco, passando pela Asia Central, pela Europa Oriental, pelo Egito e pela Africa Setentrional, ou seja, seguem o percurso nômade do povo cigano. Essas influências se percebem na música, nos movimentos e nos figurinos e estão na base do trabalho de Carolena Nericcio. A Carovana Tribale acrescenta um toque Mediterrâneo, utilizando principalmente músicas da tradição popular italiana, grega e balcânica.
ATS e ITS: Deixe aqui os links do site e de um vídeo da Carovana!
Isabel: www.myspace.com/carovanatribale
www.carovanatribale.com em construçao
http://www.youtube.com/watch?v=DCXsaeIFfcM
Agradecimentos muito especiais a Isabel de Lorenzo que nesses dois anos vem ajudando a divulgar o nosso tão amado estilo no Brasil e na Europa e que tem contribuído para a solidificação do estudo da Tribo Mozuna também!
bjks a todas!!
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
De volta às postagens!
Aproveito para anunciar mais uma série de postagens temáticas: Sister Studios! A partir da semana q vem começaremos a conhecer as instituições e pessoas que divulgam e difundem o ATS em diversos pontos do mundo.
E para fechar a volta às postagens anuncio dois eventos em que a Tribo estará presente e diversas convidadas ilustríssimas também: A quarta edição da noite Alternativa Oriental aqui no Rio de Janeiro em 20 de novembro e o evento em São Paulo de Rebeca Piñeiro: Campo das Tribos em 5 de dezembro!
Nos vemos lá!
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
ATS em Jampa!
Obrigada à Alê e às meninas do Aquarius Tribal Fusion pela gentileza!
As músicas dessa montagem são "Paisagem da Mata Norte" de Claudio Rabeca e "Colibri" de Marco Antônio Guimarães
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Tribo Mozuna em João Pessoa
A Tribo Mozuna estará no espetáculo "Tribal Extreme" em João Pessoa - Paraíba esse fim de semana (9 de outubro). Eu e Nadja el Balady representaremos a Tribo nesse espetáculo que contará com a fina flor do tribal brasileiro e a ilustre presença de Sharon Kihara (EUA - Bellydance Superstars) que ministrará uma imersão neste mesmo fim de semana naquela cidade.
Nos vemos lá!
bjks!
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Pequeno dicionário de figurino - Turbantes e Headpieces
Turbantes
"O turbante (do persa دلبنت dulband, em turco tülbent) consiste em uma grande tira de pano de até 45 metros de comprimento enrolada sobre a cabeça, e de uso muito comum no Oriente Médio, principalmente entre os muçulmanos.A origem do turbante é desconhecida, mas sabe-se que já era usado no Oriente muito antes do surgimento do islamismo.
Os turbantes também são usados pelas mulheres ocidentais, como um acessório de moda. Na década de 1960 eles foram bem populares, mas não eram amarrados da mesma forma que os dos homens, presos à frente da cabeça. Usando longos lenços, elas primeiro amarravam as pontas à frente da cabeça e, a seguir, passando as pontas pela testa, as prendiam na nuca." Fonte - wikipédia
No estilo tribal o uso do turbante foi difundido por Masha Archer e Carolena Nericcio. As funções principais do turbante são: criar um look exótico que contraste com o seu visual do dia-a-dia; criar uma base para mais cores e ornamentos, fazendo o visual geral mais rico e opulento e unificar as bailarinas num look que não distingue idade nem detalhes da aparência entre o grupo.
O turbante também é muito útil para o amortecimento e no equilíbrio de acessórios como espadas, cestos e potes, que no início do estilo eram frequentemente utilizados nas performances. Hoje em dia o turbante não é muito utilizados pelos grupos de improvisação coordenada, porém é um acessório extremamente característico do estilo.
Headpieces
Headpiece é uma palavra em inglês que pode ser traduzida como acessórios de cabeça, diadema, tiara ou coroa. O headpiece na verdade é uma série de acessórios e adornos que são usados na cabeça (que podem ser presos a uma fita ou dispostos em camadas diretamente sobre os cabelos) que compõem o look tribal.
O headpiece é muito popular entre as dancarinas de fusão tribal (tribal fusion) justamente por oferecer um visual mais leve que o turbante. Porém de acordo com o gosto pessoal de cada um o headpiece (ou simplesmente "a cabeça tribal")pode ser tão ornamentada quanto o turbante ou quem sabe até mais!
Peças que compõem o headpiece normalmente são tiras de tecido brocado ou com aplicações de metais (botões, partes de colares ou tornozeleiras, pulseiras e até brincos!), palitos de cabelo, fivelas, prendedores de diversos materiais, flores artificiais ou naturais, e o que mais a imaginação mandar! Até pequenos casquetes (mini-chapéus decorativos) podem compor o headpiece.
O uso de headpieces no ATS e ITS se tornou popular em diversos grupos, que além de cultuar a estética oriental pseudo-folclórica também queriam inovar nas escolhas musicais (usando musicas pop e contemporâneas em vez das tradicionais orientais) e nos acessórios de figurino, criando maior familiaridade com a audiência e com possíveis novos praticantes.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
O "Novo ATS"
Desde semana passada que Carolena Nericcio anunciou que haveriam mudanças no ATS no dia 16 de setembro de 2010. Hoje compartilho o link com vcs do anúncio que ela mesma postou no tribes a respeito de uma questão antiga: a criação de passos fora do vocabulário oficial do ATS - FCBD.]
Em miúdos, ela simplesmente reclassificou todos os passos mostrados no volume 1 ao 4 dos vídeos didáticos como "old school ATS" e do volume 5 até o 7 como "new school ATS", sendo que o "Old School" é a base e o "new school" criações posteriores, assim como as variações criadas por quaisquer grupo que pratique ATS. Seguindo essa linha de raciocínio ela anunciou tmb a gravação de um DVD em 2011 mostrando quais pontos são essenciais para a manutenção da estética em passos novos e dessa forma abraçou uma grande fatia de grupos de Improvisação Coordenada baseadas em ATS que simplesmente adotava combinações próprias e variações menores dentro da classificação de ITS.
O ATS ficou maior e mais espaçoso! Vamos acompanhar o diálogo entre Carolena e as praticantes e ver até onde esa história vai dar!
http://tribes.tribe.net/fatchancebellydance/thread/eeabd382-ce98-46c5-b862-d5ff4a24329a link da discussão
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Pequeno dicionário de figurino - Cholis e bustiê
Este tipo de blusa é utilizada pelas mulheres indianas e paquistanesas como complemento do sári. É feito tradicionalmente com um pedaço de tecido exedente que vem junto ao sari quando adquirido no comércio. A modelagem é bem ajustada, com mangas curtas e decote raso.
O modelo de choli utilizado para dança tribal foi adaptado para tecidos com boa elasticidade, para facilitar os movimentos durante a performance. Existem diversos modelos no mercado com variações nas mangas (curta, média, longa, vazada, etc.) tecidos (veludo, lycra, cotton, malhas-fantasia), decotes (princesa, em v, em U) e cores.
O choli é considerado elemento base da vestimenta do ATS, assim como as calças bufantes.
Bustiê
O Bustiê decorado da dança tribal descende do hábitos dos povos nômades do oriente de carregar consigo os seus pertences mais valiosos durante as suas viagens. O dinheiro era costurado nas roupas para evitar o roubo e para ostentar a riqueza do dote das mulheres. O bustiê de moedas é utilizado na vestimenta tradicional de dança do ventre assim como o indefectível xale de moedas (presente em figurinos de várias danças folclóricas). A peça normalmente é bordada com moedas antigas furadas (ou soldadas com virolas metálicas), botões de latão, retalhos de tecidos nobres e brocados e toda a sorte de elementos metálicos simbólicos (pequenos pingentes, medalhas, correntes, espelhos e berloques) dando um aspecto pesado e opulento.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Pequeno dicionário de figurino - Calças, saias e cinturões
Calças
Pantalonas, saruels, ou simplesmente calças harém são sinônimo da calça usada pelas dançarinas para ser a base do figurino de ATS. A sua função é resguardar a intimidade da bailarina durante os giros (quando a saia rodada sobe) e fazer referência a culturas milenares que a utilizavam como roupa de baixo. Não existe uma fonte de referência exata da cultura que inspirou o seu uso, afinal a calça bufante é utilizada por diversos povos atravéz do globo, tanto por homens quanto por mulheres e crianças; como roupa de baixo ou como principal. A calça normalmente é feita de algum tecido leve e com um bom caimento, e com cores contrastante à da saia de cima, justamente para criar um "elemento surpresa" nos giros e viradas rápidas, ou como complemento à combinação de cores dos acessórios.
Saias
As saias utilizadas no ATS são extremamente rodadas. O menor diâmetro de baínha usado é a de 9 jardas (aproximadamente 8 metros) e o maior é a de 25 jardas (23 metros). O modelo mais tradicional lembra bastante a saia cigana Boho e é feito em camadas franzidas de tecido leve e natural (não se utiliza tecidos brilhosos ou sintéticos, a estética deve ser tradicional até na textura dos tecidos) e pode ser em cores sólidas ou estampadas. As saias utilizadas na dança cigana e espanhola com grandes florais podem ser usadas assim como as saias indianas de estampa de jaipur (um tipo de tye-dye com pequenos pontos coloridos amarrados um a um manualmente)ou as de petit-pois. Outras saias como as coloridas banjaras indianas podem ser usadas apesar de serem mais justas, porém normalmente estas são transformadas para serem usadas como "capas" das grandes saias franzidas.
Cinturões
Os cinturões tanto na dança tribal como na dança do ventre tem uma função inicial básica: dar destaque aos movimentos do quadril. No ATS não poderia ser diferente, os cinturões normalmente são largos, coloridos, brilhosos e ricamente decorados. Faixas bordadas com espelhos, missangas e moedas importadas das índia ou paquistão são bastante populares. Estas faixas são bases para montagens com pompons de lã, correntes franjas e painéis texteis. Para arrematar, xales coloridos e bordados completam o visual. Os cinturões podem ser substituídos por xales de moedas egípcios, cordas de mozunas, ou cintos de couro com aplicações de metais. O que vale é destacar a linha do quadril e sobrepor de maneira elegante as diferentes peças étnicas.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Pequeno dicionário de figurino
Olá tribalistas!
Muitas alunas tem dúvidas sobre como se compõe o figurino tribal e um belo dia uma colega (Tahoser Sharif ) me deu uma idéia que achei bastante interessante e didática: fazer um dicionário de figurino para Tribal e ATS. Não sei se vou chegar a descrever tudo que existe em figurino por aí, afinal somos tão criativas que todo dia tem alguma coisa nova! Me disponho a começar pelo figurino de ATS, que tenho pesquisado mais ultimamente. Não vou colocar em órdem alfabética, prefiro começar pela ordem que estou mais familiarizada - a ordem do vestir!
Pretendo dedicar 3 ítens a cada postagem, será uma série de entradas.
Colocarei como marcadores os acessórios, pra que fique mais fácil de pesquisar posteriormente.
O figurino de ATS já evoluiu bastante nos últimos 20 anos, porém as suas características principais que são a opulência e o carater étnico nunca foram abandonadas. Basicamente o figurino se compõe de calça, saia (ou saias) cinturão decorado, choli, bustiê de moedas (ou de outro acessório que esteja de acordo com a estética étnica-tribal), turbante ou headpiece. Os acessórios são usados em abundância e profusão: anéis, braceletes, pulseiras, colares, broches, flores, xales e maquiagem étnica (mehandi, desenhos faciais, bindis)e carregada.
As etnias mais utilizadas no caldeirão de influências são a indiana,paquistanesa, egípcia, turca e africa-saariana. Ultimamente acessórios dos povos das américas,europa oriental e ásia central também tem sido incorporados. Sem contar é claro a influência cigana e nômade que sempre permeou o estilo.
Históricamente falando não existe qualquer laço de autenticidade entre os componentes no figurino de ATS. Ele surgiu e se desenvolveu graças à influência de pessoas como Masha Archer e Carolena Nericcio, que desenvolveram a idéia inicial de Jamila Salimpour, que por sua vêz também inventou a estética do Bal Anat misturando influências e figurinos ao seu gosto pessoal. Carolena cita em entrevista no vídeo San Francisco Beledi :"Por um lado,esteticamente falando, tudo funciona junto , mas por outro lado realmente não há uma origem, porque isso é apenas um apanhado de peças artísticas postas juntas...Tribal é apenas algo que inventamos. "
Assim como o próprio ATS sofreu influências dos seus participantes assim também foi com o figurino. O turbante foi uma peça que foi gradualmente substituída pelo headpiece decorado com penteados elaborados e muitas flores. Isso não significa que ele foi esquecido, muitos grupos ainda o utilizam. O choli também sofreu modificações e chegou a ser substitído por túnicas transparentes e casacos gawaze e até mesmo abolido por alguns grupos. Tudo depende da intenção e do gosto de cada grupo, respeitando a a estética geral do estilo.
Para fechar esta pequena introdução já adianto o tema da próxima postagem: Calças, saias e cinturões.
Até lá! =)
quinta-feira, 29 de julho de 2010
fechando a conta
Basicamente o evento se propôs a ser uma fonte de conhecimento geral para todos e todas que praticam o tribal ou que vem de outras modalidades e gostariam de ter a oportunidade de vivenciá-lo. A escolha do ATS como sendo a modalidade com maior número de oficinas consolida a nossa comunidade como um pólo difusor dessa prática e demonstra o nosso respeito pelas raízes do movimento tribal. Tenho muita satisfação de dizer que pude contribuir positivamente para isso e fico extremamente feliz em ver o interesse das pessoas. Todos que se mobilizaram e que puderam participar ativamente desse momento e também aqueles que não puderam estar fisicamente ,mas que apoiam esta iniciativa tem todo o meu respeito e a minha gratidão.
A valorização das formas de improvisação coordenada é um passo dos mais importantes para a preservação das bases da Dança Tribal e para o reconhecimento da mesma como forma legitima de expressão cultural reconhecida pela sociedade, pelo meio acadêmico e pelos sindicatos de dança de todas as regiões do país.
Acredito que com trabalho, dedicação e união entre nós praticantes, a Dança Tribal evoluirá como um todo rumo a popularização, e seus benefícios e sua mensagem positiva e agregadora será conhecida por muito mais pessoas. Só nos resta abraçarmos essa jornada que tanto amamos e fazermos nossa parte junto a nossas companheiras de dança e a todos que valorizam o nosso trabalho e esforço!
Agradeço especialmente todos que tornaram isso possível pessoalmente, vocês sabem quem são e vocês tem meu eterno respeito e gratidão!
e agora, vamos em frente, rumando a novas experiências e desafios!
beijokas a todas!
PS: em breve postarei um link para as fotos e vídeos do evento.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Tá chegando!
Só faltam 9 dias para o Tribes Brasil gente! Nem acredito, ainda há tanto a fazer!!
Quem ainda não se inscreveu nas oficinas agora é a hora e quem quer o seu ingresso com desconto o último dia para comprar é hoje, depois só os assinantes do Globo terão desconto!
Muito ATS garantido! 3 oficinas direcionadas ao tema, Tribo Mozuna no show principal e a grande roda de ATS no pocket Show das 16 hrs! Venha dançar e se divertir!!
Nossas convidadas: Isabel de Lorenzo (IT) e Geneva Bybee(EUA), Paula Brás (SP) e Nanda Najla e companhia Kalua (MG). Workshops a preços populares e o Super Show "Tribal Gênese" , a aguardada estréia da companhia Caballeras Tribal Dance Group!!! Com música ao vivo da banda C.O.M.Fusion!!
e um anúncio muito especial para o Tribes Brasil 2011!!! Aguarde e confie!!! =D
Nos vemos lá!!!
http://www.dancatribal.com.br/festival2010
bjks!
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Estréia no Mozuna
sábado, 5 de junho de 2010
Videos!!!!!!
Feriadão magnífico esse!!!!
=*
terça-feira, 1 de junho de 2010
Novidades Tribais
Neste último mês foram ao ar dois databases muito interessantes. O primeiro a ir ao ar foi o ATS Belly Dance.com , que almeja registrar todas as bailarinas e professoras de ATS que existem nesse mundão para que a comunidade se conheça pra valer. Recebi o convite pela Isabel de Lorenzo é já botei o meu perfilzinho no ar. É separado por estados americanos e países e contém uma legenda classificando a nível de graduação formal de cada professora . O site promete lojinha e aulas virtuais para breve, então vamos ver no que dá.
O segundo, mas não menos importante é o poderoso TribalStar Galatica, oferecido pela magnânima Carolena Nericcio no seu site fcbd.com. Esse database é mais ambicioso e se refere como "your world-wide source for all things Tribal" (algo como " a sua fonte de consulta mundial para tudo relacionado ao Tribal" - poderooooooooooosa!!!!). Estou tentando me cadastrar e não estou conseguindo... creio que a estrutura geral de funcionamento ainda deve estar passando por ajustes. Mas bastante gente já conseguiu se cadastrar, inclusive a amiga Jaya Shakti . Como o database é bem diversificado dá pra todo mundo se inscrever. (weeeee!)
No campo de lançamentos musicais temos um CD de compilação saindo pelo selo do Fat Chance. Sabe aquelas músicas maravilhosas que elas usaram no tribal fest 10 há 2 semanas? Você encontra no CD "Muse Melodic" ! A coletânea tem faixas de vários músicos e compositores famosos da Bay Area de São Francisco como Dan Cantrell (The toids), Tobias Robertson (The toids e Stellamara), Solace e o inigualável Helm em faixas novinhas e alucinantes para performances Tribais de várias vertentes. Por enquanto só importado... (ooohhh!)
E por enquanto é isso aí! Em breve mais novidades de workshops aqui do Rio e novidades quentes sobre o Tribes Brasil III !!!
bjks a todas!
quarta-feira, 19 de maio de 2010
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Festival Tribes Brasil 3
Então meninas, vamos ao Tribes?
O festival esse ano está super especial pra quem gosta de ATS/ITS ou pra quem nunca viu ou ouviu falar e quer conhecer ao vivo e a cores! Teremos em primeiríssima mão o Workshop da Isabel de Lorenzo diretamente de Roma e recém graduada no programa de estudos para professores do Fat Chance Bellydance (o Teacher Trainnig). Esse programa possibilitou que a sua trupe (o Carovana Tribale) e sua escola pudessem ostentar o título de Sister Studio, o que significa que o ensino que elas proporcionam é 100% ATS e suas apresentações também. Essa iniciativa é inédita e Isabel é provavelmente a primeira brasileira a completar o programa completo de instrução do FCBD.
Fora os workshops de Isabel teremos uma mostra de vídeos inteiramente dedicada à Carolena Nericcio e ao FCBD e workshops relacionados ao tema como "Ritmos com Snujs" que proporcionará exercícios de reconhecimento de ritmos e técnicas para dançar e tocar, para complementar a sua performance de tribal ou de dança do ventre.
Teremos performances de ATS no Grand.Show (com a Tribo Mozuna e Isabel de Lorenzo) e em pocket shows durante o evento.
Fora tudo isso teremos uma eclética programação de workshops de tribal fusion (com a convidada internacional Geneva Bybee e a convidada nacional Paula Bráz da Compania Xamã) e de várias outras fusões cativantes como o Dark Fusion, o Gypsy fusion, o Celtic Fusion e a Fusão Afro.
Agora só falta você! Vem dançar com a gente!!
bjks!!!
domingo, 25 de abril de 2010
De volta à ativa
Aproveitando a volta à ativa vou tentar explorar um tema que tem sido dúvida de algumas pessoas nesses últimos tempos: Como identificar se um grupo está fazendo uma performance de ATS, ITS ou simplesmente Tribal?
Primeiramente gostaria de clarificar o termo "improvisação coordenada"
A improvisação coordenada no ATS e no ITS significa dançar com um vocabulário de passos pré-estabelecido, com "chamadas" corporais que antecedem o passo em si, e de forma aleatória. Uma sequência de passos não será a mesma em representações diferentes de uma mesma música por exemplo, à não ser em pequenas sequências chamadas de "combos". As "chamadas" são claras para as pessoas familiarizadas com o vocabulário, porém para todos os outros pode haver uma sensação de que a peça é coreografada, mas pequenas dicas podem ajudar a identificar como: um pequeno atraso no movimento entre as bailarinas ou um movimento sutil que apenas a líder faz.
Essa característica é a principal entre a distinção de uma peça nas modalidades ATS-ITS e tribal. O ITS como expliquei em uns posts atrás permite maior liberdade de criação das participantes pois incorpora passos adaptados por elas mesmas e outras trupes, exetuando Fat Chance Bellydance e Sister Studios que são inteiramente baseadas no ATS.
Exetuando esses casos a performance poderá ser intitulada Tribal e nomeada segundo as suas subvertentes dominantes, observando os aspectos básicos do estilo.
espero ter ajudado, dúvidas quais forem é só perguntar!
bjks!!!!
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Ausências!
beijokas a todas!!
quarta-feira, 24 de março de 2010
Vamos falar sobre ITS?
A sigla nasceu de uma discussão sobre a propriedade criativa do termo ATS (American Tribal Style),em 2007, entre a criadora do estilo Carolena Nericcio e algumas praticantes que estavam fazendo modificações no vocabulário de passos e de chamadas (as cues ou keys) por sua própria conta. A discussão foi acirrada , mas serviu para que esse novo termo surgisse e classificasse de forma satisfatória esse novo conjunto de vocabulários pessoais que as trupes estavam criando.
O termo Improvisational Tribal Style abarca todos os grupos que praticam o sistema de improvisação coordenada mas que por vontade própria decidiram abandonar o vocabulário estritamente FCBD e incorporaram passos próprios ou de outras trupes. O vocabulário é livre, porém precisa haver um consenso entre as participantes para que a performance seja completada expontaneamente, se não não existirá a condição de "Improvisação Coordenada", e será apenas considerado estilo tribal. A maioria dos grupos segue as regras de figurino bem próximas às do ATS porém o estilo de traje é livre; e o uso de snujs opcional. As modificações são encorajadas e podem chegar a extremos e podemos encontrar grupos como Unmata que criou um vocabulário totalmente baseado em hip hop, afro e tribal fusion totalmente improvisacional. As modificações mais comuns são em relação a posição da liderança no grupo, a troca da mesma entre os participantes, direção de rotação e apresentação dos passos e introdução de mini-combos. A sigla ITS é um sinônimo da sigla TGI (tribal group improvisation).
O ITS também classifica os dois únicos grupos de tribal baseados em improvisação coordenada do Brasil : a Tribo Mozuna - RJ (direção de Nadja el Balady e Aline Muhana) e a compania Ulan Daban de São Paulo - capital (direção de Rebecca Piñeiro). (se estiver esquecendo de alguém, por favor incluam nos comentários para q eu possa editar o texto).
por Aline Muhana
terça-feira, 16 de março de 2010
www. tribe.net
Olá meninas, venho hoje falar sobre esse link aí do título: www.tribe.net
Conheci essa rede de relacionamentos em maio de 2007, uns 5 meses depois de começar a fazer aulas de dança do ventre, pela mala direta do site antigo do The Indigo. Na hora não entendi muito bem como funcionava aquele sistema e outra coisa que me deixava perdida era o inglês coloquial e o vocabulário de dança, que na época era grego pra mim. Mas as fotos eram espetaculares, e com o tempo fui me acostumando e pegando o jeito da comunidade. Nela descobri praticamente tudo, e continuo descobrindo, porque com muita frequência as bailarinas postam dúvidas que são prontamente respondidas pelas colegas mais experientes e muitas vezes pelas próprias divas: Zoe, Rachel, Ariellah, Carolena (e às vezes até a Mardi! rs!!)
A maioria delas tem uma comunidade dedicada ao seu trabalho, criada pelos fãs e lá dá pra acompanhar as datas dos workshops, o feedback das pessoas sobre as últimas apresentações e todo o tipo de informação que se queira saber sobre o dia a dia delas. Outra grande vantagem são as listas de discussão (lá conhecidas como "threads" ou "topics") que são super aprofundadas e sérias, a galera não brinca em serviço, e os moderadores das comunidades são bastante ativos em relação a manter a ordem e os assuntos em seus devidos lugares.
Apesar da instabilidade do sistema (que me faz perder a linha quando quero tirar uma dúvida com alguém ou ver um vídeo linkado lá) a comunidade é muito tranquila e respeitosa, e bailarinas do mundo inteiro se encontram lá pra trocar idéias e saber das últimas do tribal nos EUA. A comunidade mais forte nessa rede é a de São Francisco, Califórnia e justamente por isso que as divas estão tão presentes (é o quintal delas poxa!) ; a rede em si foi criada lá em 2003.
Então se vc sabe inglês ou mesmo se vc não sabe (tradutor google tá aí pra isso) não perca nem mais um minuto e entre nessa comunidade. Nem que seja só pra olhar as fotos. A história da dança tribal está sendo escrita lá por milhares de mãos, uma delas pode ser a sua. E se você realmente aprecia a dança tribal, entre e aprenda muito mais do que você imaginou aprender! É só um clique!
bjks!
sábado, 6 de março de 2010
Acessórios para ATS/ITS
Nada como acessórios maravilhosos para abrilhantar a performance e ajudar a criar o feeling perfeito!
http://dwp.bigplanet.com/saroyan/onlinestore/
Loja de Harry Saroyan, o mestre dos Snujs!!!
Considerado por bailarinas do mundo todo o melhor fabricante de snujs dos Estados Unidos, Harry Saroyan fabrica preciosidades artísticas consagradas por músicos orientais e companias de dança do mais alto calibre. Seus instrumentos são desenvolvidos com os melhores materias e respeitando pesquisas históricas elaboradas, para criar o instrumento perfeito para um grande número de performances de diversas vertentes culturais. O preço definitivamente vale pela qualidade do produto!!
A grande sacada é aproveitar a viagem de parentes ou amigos aos EUA e economizar no envio (e se livrar de preocupações com taxações alfandegárias). Uma vantagem deste site é a possibilidade de poder escolher o modelo que mais lhe agrada pelo som: a baixo de cada foto tem uma caixinha de "sound files" , é só clicar e escutar o som que o modelo produz. O arquivo de som é extremamente fiel ao som ao vivo do snuj.
Dentre as opções de modelos : Históricos, Modernos e Contemporâneos, para estudantes , para estudantes avançados e Profissionais, para performance Tribal e especiais.
Se você for apaixonado por ritmos com snuj e estiver com uma verba extra pode ter certeza , é um ótimo investimento!
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Workshops Vindouros
Vou aproveitar e divulgar pras queridas alunas o Show e o Workshop de Tribal Brasileiro com Kilma Farias, grande nome do estilo tribal brasileiro, que estará aqui conosco dias 12 e 13 de março.
Grande oportunidade, ótimos preços e um exelente show no Al Khayam ! Com Nadja el Balady, Jannah Moreno, Nina, eu e Kilma Farias!
Espero vcs lá!
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Resumo de Tese American Tribal Style Belly Dance: Improvisação uma subjetividade feminina
Resumo de Tese -
American Tribal Style Belly Dance: Improvisação, uma subjetividade feminina
O American Tribal Style (ATS) surgiu na década de 1980 como uma forma de dança reestruturada - tanto no traje e nos movimentos - que contrariava os estereótipos da dança do ventre. Ao insistir em um formato de grupo o ATS demonstra os laços comunais que muitas mulheres experimentam através da sua participação na dança do ventre. Ao apresentarem-se como um coletivo, dançando umas com as outras, bem como para o público, e no mais importante, observando uma a outra no palco, a dinâmica Tribal concretiza as relações que as mulheres têm com a dança, umas como as outras, e com a sua própria sensualidade, que são mais complexas do que simples tentativas de seduzir o público.
Historicamente, a dança do ventre foi recebida pelo público nos Estados Unidos através da lente de um colonialismo masculino sujeito a interpretar a dança oriental como um espetáculo de entretenimento feminino-erótico para seu consumo pessoal. Do século XIX, os viajantes europeus e americanos procuraram artistas do sexo feminino e retransmitiram histórias sensacionalistas de suas façanhas coreográficas e sexuais a um Ocidente um ávido. Esta atitude cimentou a reputação da dança do ventre no Ocidente como uma forma de arte que exibia a sexualidade feminina destinada exclusivamente a excitação masculina.
Em contraste, durante os anos 1960 e 70, uma onda crescente de mulheres norte-americanas recuperaram na dança do ventre uma forma de autorização e valorização do feminino. Para elas, a dança do ventre atuou como uma forma especificamente feminina , baseada nos movimentos expressivos dos quadris, abdome e tronco. Muitas mulheres encontraram a auto-estima através de um vocabulário de dança que ajudou a negociar um espaço no qual poderiam aceitar e celebrar os seus corpos, fora das normas ocidentais de beleza e comportamento. Mas quando elas se apresentaram para o público, muitas vezes encontraram a visão arraigada de que o seu desempenho humilhava- as como objetos sexuais ao olhar masculino. Esta falta de entendimento concedido ao corpo que dança a dança do ventre é um sintoma de uma subjetividade ocidental que localiza a dançarina em vias de representação que não são apenas orientalistas, mas que o privilegia o olhar exclusivamente masculino .Essa “nova função” da dança passa desapercebida pelo público.
No American Tribal Style, o estúdio de dança torna-se o local para resistir a esta imagem da bailarina como espetáculo sexual passivo. Dentro da estrutura de improvisação do grupo, todo mundo é líder e seguidor, performático e testemunha em um fluxo de constante mudança. O olhar é desfetichizado, tornando-se um meio de comunicação e intercâmbio entre bailarinos em um circuito que inclui a audiência, mas não cede a ela. Desta forma, ATS prevê uma intervenção no modelo, masculino colonialista da subjetividade com sua ênfase na coletividade de mulheres e de práticas comunicativas de interpretação que se centram sobre o corpo da bailarina.
Por Molly Mitchell
Link do original em: http://sites.cca.edu/gradthesisevents/2009/visual_criticism/mitchell_molly/1.html
Tradução: Aline Oliveira
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Vídeos de ATS
(com direito a um vídeo-propaganda de Java Juice estrelando Carolena Nericcio como garota-propaganda!! ótemo!!! =D)
Bom estudo!
http://www.youtube.com/my_playlists?pi=0&ps=20&sa=0&dm=0&p=421FD25CC95C3171
domingo, 31 de janeiro de 2010
Masha Archer
Acabei de ver um preview de um documentário que estão produzindo sobre a vida e a obra da Masha Archer no site dela: http://www.masha.org/themovie.html
é verdade q se fala pouco sobre a carreira dela como dançarina, mas fiquei encantada com a força e a riqueza do trabalho dela como artista em geral!
E também me chamou muito a atenção a influência que ela teve na estética do figurino de ATS ! como as jóias dela e a paleta de cores que ela utilizava influenciaram tanto o estilo! (fora o fato de a Carolena ser parecidíssima com a Masha em termos de penteado e acessórios!!)
Pra quem não sabe Masha Archer era uma artista plástica que emigrou de Kiev na Ucrânia com a família após a segunda guerra mundial e se fixou em São Francisco, Califórnia. Ela desenvolveu um trabalho multidisciplinar nas áreas de pintura, escultura e design de roupas e jóias. Seu trabalho é conhecido internacionalmente e é considerado extremamente teatral e dramático, além de exótico e multicultural. Masha estudou dança com Jamila Salimpour por anos e posteriormente criou a San Francisco Classic DanceTroupe, da qual fez parte Carolena Nericcio.
enjoy!
domingo, 24 de janeiro de 2010
Movimentos lentos
Apesar de ter uns momentinhos mais rápidos a maioria dos movimentos usados nessa apresentação são considerados lentos. O andamento da música é médio, e influencia um pouco na velocidade das transições, porém não deixa de caracterizar essa dança como lenta.
Movimentos usados:
wrap arounds,taxeems, reverse taxeems, ribcage rotation, camel walks, torso twists,body waves, egyptian, egyptian half turn, head slides, barrel turn, propeler turn, layback, levels, arm undulations, shoulder shimmie com hip drops. (não estão em ordem)
Postado a pedido da Regina, faça bom uso gata! =D
domingo, 17 de janeiro de 2010
Lista de Movimentos
*agora sim, aberto a todos!
ENJOY!
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
O porque de eu ter criado um blog...
E também porque o espaço pra postagem de texto no orkut é ridículo, e eu tenho compulsão por explicar as coisas às vezes... na verdade tem sempre uma looonga estória por trás das coisas e acho que algumas dessas estórias merecem ser contadas!